A Corsan iniciou, nesta quinta-feira, 11, as obras de expansão do sistema de esgotamento sanitário de São Lourenço do Sul. As primeiras intervenções estão sendo realizadas na Avenida São Lourenço e na Rua Assis Brasil, com a implantação das redes coletoras que compõem a Bacia 3. Essa etapa prevê aproximadamente 13,6 quilômetros de tubulações, que vão beneficiar cerca de 1,7 mil imóveis do Centro e do bairro Navegantes. Até 2033, o investimento total alcançará cerca de R$ 60 milhões.
Para o primeiro semestre de 2026, está prevista a instalação de uma estação de tratamento de esgoto (ETE) modular, com estruturas de bombeamento e capacidade para processar 50 litros por segundo. De acordo com o supervisor de engenharia da Corsan na Região Sul, Jader Boemeke, a tecnologia modular garante eficiência operacional e melhor planejamento das fases futuras.
“Optamos por uma ETE modular porque a construção é menos invasiva e mais rápida, permitindo que o sistema entre em operação com mais agilidade e possa ser ampliado conforme a necessidade”, explica. “A expansão do esgotamento sanitário representa um avanço significativo para o município e reforça o compromisso da Corsan com a ampliação do saneamento básico no Estado”, acrescenta Boemeke.
Para o diretor institucional da Corsan na Região Sul, André Borges, “mais do que um compromisso de contrato, esse projeto fortalece a parceria entre a Corsan e a prefeitura, que vem se ampliando a cada dia”. “Saneamento básico significa mais saúde, valorização imobiliária e geração de empregos diretos e indiretos para a cidade”, destaca.
*Universalização do saneamento*
Todos os projetos da Corsan – tanto para abastecimento de água como para coleta e tratamento de esgoto – estão direcionados à universalização do saneamento básico previsto pelo Marco Legal do Saneamento, estabelecido por lei federal.
Até 2033, 99% da população deverá ter acesso à água potável e 90%, à coleta e ao tratamento de esgoto. Para alcançar esta meta nos 317 municípios que atende no Rio Grande do Sul, a Companhia planeja investir R$ 1,5 bilhão por ano.
