ÀS 10:30 h da última quinta-feira (dia 14), compareceu à DP local a Sra. C. V. P., relatando que na manhã do último dia 9, encontrava-se em seu estabelecimento comercial quando chegou um homem chamado V. alegando ser de uma empresa de dedetização oferecendo seus serviços. A comunicante questionou-lhe o valor, tendo respondido que para uma peça seria o valor do litro do produto, R$ 96,00  e para a outra peça, de três a quatro litros. A comunicante aceitou. O homem foi até um veículo, trazendo uma bambona com 23 litros, tendo o mesmo voltado acompanhado de outro homem com sotaque nordestino, bem vestido. A comunicante questionou sobre a quantidade do produto, tendo o homem dito que havia uma marca na lateral da bambona, onde seria possível conferir a quantidade utilizada. O produto foi aplicado tendo a comunicante aguardado na parte de fora por 15 minutos. Ao saírem, o segundo homem relatou ter sido necessário o uso de toda a bambona e que o valor havia ficado em R$ 1.280,00. A comunicante já amedrontada com a situação procurou dinheiro em sua carteira, achando R$ 1.000,00. O homem observou a vítima manuseando a bolsa e, ao ver um talão de cheques, em tom ameaçador, disse que a comunicante deveria lhe pagar os R$ 1.000,00 e que aceitava dois cheques de R$ 550,00, dando-lhe um desconto de R$ 180,00. A comunicante, com medo, deu o valor e dois cheques do Sicredi.  Um cheque foi descontado no dia 11, não tendo o banco condições de dizer onde foi, havendo apenas o nome escrito no mesmo. O segundo cheque foi repassado numa empresa local, o qual não foi descontado pois já havia sido sustado.