Na manhã desta quarta-feira (28), a Secretaria de Obras trabalha na manutenção das praias realizando, principalmente, roçada dos gramados na orla.
Assembleia do RS aprova em 1º turno o fim de plebiscito para privatizações da Corsan, Banrisul e Procergs
A Assembleia Legislativa do RIo Grande do Sul aprovou, nesta terça-feira (27), o projeto que extingue a necessidade de plebiscito para as privatizações da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), do Banrisul e da Companhia de Processamento de Dados (Procergs).
A análise, em primeiro turno, terminou com o placar de 34 votos favoráveis e 18 contrários. Veja como cada deputado votou abaixo.
Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição (PEC 280/2019), eram necessários 33 votos favoráveis para aprovação. A votação em segundo turno deve ocorrer no dia 4 de maio.
Apesar do projeto incluir três empresas públicas, apenas a venda de ações da Corsan é prevista pelo governo do estado no momento.
A exigência de consulta popular para a efetivação da venda do Banrisul foi aprovada pela Assembleia e promulgada em 2002, com a inclusão da Corsan após uma emenda votada pelos deputados. A matéria que trata da Procergs foi incluída na Constituição do estado em 2004.
No dia 18 de março, o governador Eduardo Leite (PSDB) anunciou o plano de privatização da companhia de saneamento. Segundo o Palácio Piratini, a medida foi motivada pela incapacidade da empresa em cumprir as metas do marco legal do saneamento básico, sancionado em 2020 pelo presidente Jair Bolsonaro.
Pela legislação, as companhias de saneamento precisam garantir, até 2033, 99% do tratamento de água e 90% do tratamento de esgoto. Hoje, a Corsan fornece água potável para 97% das áreas urbanas. No entanto, apenas 17% das áreas são conectadas a uma rede de esgoto.
A empresa atende 317 dos 497 municípios do RS. Ao menos 250 cidades contratantes dos serviços da empresa divulgaram uma nota pedindo a suspensão do projeto que derruba a exigência de plebiscito.
Em 2020, a Companhia Riograndense de Saneamento obteve receita líquida de R$ 3,2 bilhões e lucro líquido recorrente de R$ 480 milhões, segundo relatório da administração da empresa.
A Corsan foi criada em 1965, sendo oficialmente instalada em 1966. Atualmente, a companhia tem 5.681 empregados. Fonte G1
Admitido pelo próprio governador Eduardo Leite, o modelo de Distanciamento Controlado, que norteou as decisões da pandemia no Estado até aqui, vive seus últimos momentos, ao menos no seu estilo atual. No final da noite desta terça-feira, o Executivo publicou um novo decreto que coloca todo o território gaúcho em bandeira vermelha - risco alto para a Covid-19 -, suspende a cogestão e permite a realização das aulas presenciais para todos os níveis. Anteriormente, o RS ficou nove semanas seguidas na classifica mais alta de contágio.
Agora, além das aulas presenciais para a Educação Infantil e o primeiro e segundo anos do Ensino Fundamental, todos os níveis podem funcionar, respeitando os protocolos de higiene e distanciamento. O retorno não é obrigatório e poderá ser definido pelos pais e responsáveis dos estudantes. Quem optar por seguir em casa deverá dar sequência às atividades propostas pelo modelo de ensino remoto.
De acordo com Leite, em declaração mais cedo, o novo decreto é o último ajuste que ele determinou no Modelo de Distanciamento Controlado que existe nos termos atuais. "Depois de ter cumprido seu papel, vamos substituir esse modelo por outro mais aprimorado e adequado, depois de todo aprendizado que vivemos".
Além das determinações das aulas, o governo do RS decidiu por extinguir a salvaguarda da bandeira preta regional, acionada quando a relação entre leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) livres e ocupados por pacientes de Covid-19 baixa de 0,35. Contudo, a da bandeira vermelha fica mantida. Assim, quando uma região apresentar bandeira vermelha ou preta no índice de hospitalizações para cada 100 mil habitantes da região, e o número de leitos livres/leitos Covid da macrorregião estiver menor ou igual a 0,8, a trava é acionada e a região será classificada em bandeira vermelha mesmo que a sua média for mais baixa. FONTE CP
O Ministério da Saúde publicou nota técnica com as diretrizes da vacinação da Covid-19 para o grupo das comorbidades, o próximo a ser contemplado pelo Plano Nacional de Imunizações (PNI). Comorbidade é quando uma pessoa tem alguma doença ou agravo prévio, a tornando mais vulnerável a complicações da doença.
No Rio Grande do Sul, há cerca de 1 milhão de pessoas no grupo das comorbidades. Como a vacinação ocorre em etapas, dependendo das remessas enviadas pelo Ministério da Saúde aos Estados, a priorização da vacinação ocorrerá, em todo o país, da seguinte forma:
Fase 1, serão vacinadas:
• pessoas com síndrome de down maiores de 18 anos;
• pessoas com doenças renais que fazem tratamento por diálise maiores de 18 anos;
• gestante e puérperas (passaram há menos de 45 dias pelo parto) e têm alguma comorbidade, maiores de 18 anos;
• pessoas com 55 a 59 anos com comorbidades;
• pessoas com deficiência permanente cadastradas no programa de Benefício de Prestação Continuada (BPC) de 55 a 59 anos.
Na fase 2, será aberta a vacinação para demais pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente cadastradas no BPC e gestantes e puérperas independentemente de condições pré-existentes e divididas por idade, assim como ocorre no grupo dos idosos. Após completar a faixa das pessoas de 55 a 59 anos, começa a aplicação nas pessoas com 50 a 54 anos, depois 45 a 49 anos e assim por diante, até os 18 anos.
De acordo com a secretária da Saúde, Arita Bergmann, municípios que já concluíram a vacinação dos idosos e que já realizaram busca ativa por faltantes poderão avançar a campanha e iniciar a vacinação das pessoas com comorbidade da fase 1.
A diretora do Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde, Ana Costa, ressalta que “certamente não receberemos doses suficientes para vacinar todas as pessoas da fase 1 de uma vez, então, mesmo dentro da priorização elencada pelo Ministério, a vacinação ocorre conforme a chegada das vacinas ao Estado. Em maio, esperamos iniciar essa etapa em todo o território gaúcho”.
De modo geral, a maioria dos municípios estão na fase de vacinar idosos com 61 anos ou mais, dependendo do ritmo da campanha em cada lugar. Para comprovar a doença, a pessoa deverá levar ao posto de saúde um documento médico (exames, receitas, relatório médico, prescrição médica etc).
• Clique aqui e veja a lista de comorbidades e especificações.
• Clique aqui e acesse a nota técnica do Ministério da Saúde.
Texto: Ascom SES
Edição: Secom
A vacinação realizada na tarde desta terça-feira (27), foi a segunda dose para as pessoas de 71 e 72 anos. No total, 467 doses foram aplicadas. A vacinação aconteceu das 14h às 16h nos modelos drive-thru e fila indiana (a pé), na rua General Osório, lateral da Secretaria de Saúde, em frente a Vigilância Sanitária e Epidemiológica Municipal.
Vacinação de quarta e quinta-feira foram suspensas
Assim como outros Municípios, São Lourenço do Sul obriga-se a suspender parte do calendário de aplicação da segunda dose contra a Covid-19 da próxima semana, por falta de vacinas. A programação de quarta-feira (28) para 69 e 70 anos e de quinta-feira (29) para 67 e 68 anos será remarcada para outra data.
A maior parte do quantitativo de imunizantes que o Município recebeu na sexta-feira (23) é da AstraZeneca, mas estes grupos receberam a primeira dose da Coronavac e necessariamente precisam receber o mesmo imunizante na segunda aplicação. Assim que novas doses chegarem, as pessoas de 67, 68, 69 e 70 anos serão informadas da data de aplicação. É possível acompanhar as informações nas redes sociais e site da Prefeitura, ou manter contato telefônico com a UBS de referência.
A secretária de Saúde de São Lourenço do Sul, Adriane Hüber Martins explica que faltam 3 mil doses de Coronavac para atender a segunda aplicação de muitos que receberam este imunizante na primeira dose, mais de 700 faltam para a próxima semana. "Veio pouco em relação ao que precisamos. Deveriam mandar o quantitativo necessário de segunda dose com base no que foi a primeira", diz a secretária.
Adriane ainda explica que sempre que chegam as doses, com elas vem uma tabela com o quantitativo para cada faixa etária e se é primeira ou segunda dose. Sempre foram seguidas a risca as determinações da Campanha Nacional de Imunização e as orientações do Estado. "Sempre atendemos as orientações e o que se esperava é que mandariam as quantidades necessárias quando os calendários fossem vencendo", lamenta a secretária. Associações de Municípios e várias entidades já estão se manifestando e dialogando sobre a situação, buscando solucão para evitar impactos no processo de imunização da população.
Apesar da recomendação de seguir os dias necessários para segunda dose, as autoridades em saúde já sabem que não há indícios de alteração na eficácia ao aguardar alguns dias a mais para aplicação. Não há um prazo máximo para isso, portanto, não há motivo para pânico neste grupo da população. A Secretaria de Saúde reforça que, tão logo cheguem as doses, elas serão aplicadas.
VOLTA ÀS AULAS: Governador anuncia mudanças no modelo de Distanciamento Controlado
Em reunião virtual nesta terça-feira (27/4), o governador Eduardo Leite debateu com deputados, com o presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Maneco Hassen, e o prefeito de Porto Alegre, que também preside o Consórcio dos Municípios da Região Metropolitana (Granpal), Sebastião Melo, e, posteriormente, com o Gabinete de Crise, mudanças no modelo de Distanciamento Controlado.
A medida se tornou necessária, segundo Leite, para que o sistema pioneiro de enfrentamento à pandemia se ajuste à atual realidade e permita a retomada das aulas presenciais no Rio Grande do Sul, conforme novo decreto que será publicado.
“O modelo foi pioneiro, construído com muito esforço e análises técnicas e científicas, mas nunca o vendemos como um modelo perfeito. Até porque, mesmo com um ano de pandemia, o mundo todo ainda está aprendendo sobre o coronavírus e seus efeitos. A recente onda que enfrentamos foi muito diferente daquela que tivemos em 2020. Por isso, se fizeram necessários ajustes, como o da salvaguarda, ao longo do tempo. Assim como são necessários ajustes neste momento, na medida em que observamos que o número de novos casos e internações se estabilizou, apontando para um momento mais confortável”, afirmou o governador.
Criado há um ano e lançado no dia 10 de maio de 2020, o Distanciamento Controlado foi baseado em 11 indicadores da velocidade de contágio do coronavírus e da ocupação de leitos de UTI, classificando o risco para cada região do Estado, representado nas cores de quatro bandeiras, e com protocolos para cada nível – quanto maior o risco, mais escura a bandeira, da amarela à preta.
Com a evolução da pandemia e o aprendizado sobre o comportamento do vírus, foram criadas as duas salvaguardas: a estadual – implementada por decreto a partir da 44ª rodada (5/3/21) e que coloca todo o RS em bandeira preta quando a razão de leitos livres para cada ocupado por paciente Covid está abaixo de 0,35 – e a regional, em vigor desde a 35ª rodada (1º/1/21), que é acionada quando uma região tem elevada quantidade de novas hospitalizações e de pacientes Covid e, ao mesmo tempo, está inserida em uma macrorregião com baixa capacidade hospitalar, determinando bandeira vermelha ou preta regionalmente.
Após análises de técnicos e especialistas do Gabinete de Crise, o governo decidiu ajustar a salvaguarda da bandeira preta no Estado: continuará existindo, mas passará a ser acionada apenas quando o indicador de leitos atingir o índice de 0,35 depois de um ciclo de 14 dias de piora na disponibilidade. A trava será desativada quando se observar um ciclo de pelo menos 14 dias de melhoria na ocupação hospitalar (leitos clínicos e de UTI).
Quanto à salvaguarda regional, será extinta para bandeira preta, mas fica mantida para bandeira vermelha. Assim, quando uma região apresentar bandeira vermelha ou preta no Indicador 6 (hospitalizações para cada 100 mil habitantes da região) e o Indicador 8 (leitos livres/leitos Covid da macrorregião) estiver menor ou igual a 0,8, a trava é acionada e a região será classificada em bandeira vermelha mesmo que a sua média for mais baixa.
Com as mudanças, todo o Estado estará em bandeira vermelha a partir da publicação de novo decreto, previsto para esta terça-feira (27/4) e entrada em vigor a partir da 0h do dia seguinte. Para evitar que os municípios adotem protocolos compatíveis à bandeira laranja, uma vez que os indicadores ainda apontam risco alto (vermelha), o sistema de cogestão será suspenso pelo menos até o dia 10 de maio, para que as regras fiquem limitadas ao que hoje já está sendo adotado pela cogestão na bandeira preta (limite de vermelha).
“É o último ajuste que determinei no modelo de Distanciamento Controlado que existe nos termos atuais. Esse modelo vai seguir existindo até o dia 10 de maio, quando vamos completar um ano da sua implementação no RS. Depois de ter cumprido seu papel, ter dado colaboração para análise de riscos e estabelecer protocolos de forma pioneira no Brasil, vamos substituir esse modelo por outro, mais aprimorado e adequado a essa nova fase que estamos vivendo na pandemia, mas sempre colocando a proteção da nossa população, a sua vida e a sua saúde como prioridade e buscando conciliar essa proteção como a manutenção das atividades econômicas, que são essenciais para que as pessoas possam cuidar das suas famílias”, afirmou o governador.
Neste período de transição, em que serão implementadas as mudanças nas salvaguardas e a suspensão da cogestão, o governo irá estudar e definir um novo modelo de gestão da crise sanitária.
Volta às aulas
As mudanças ocorrem após julgamento pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJRS), na noite da segunda-feira (26/4), no qual foram negados os pedidos da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e do Ministério Público do Estado para a retomada do ensino presencial no RS durante a vigência da bandeira preta.
“O modelo se tornou complexo, e fica ainda mais complexo com interpretação de outras partes, como quando o Judiciário interpreta, toma uma decisão, admite que é bem feita, e outra parte joga fora. Considera a fórmula, mas joga fora os protocolos que definimos e diz que a educação não pode voltar. É incoerente a decisão do Judiciário, mas tem legitimidade, então eu pedi ao nosso Gabinete de Crise que estudasse uma mudança, que é o que agora lhes apresentamos”, apontou Leite.
Segundo o governador, a educação é atividade essencial e, especialmente nos anos iniciais, precisa ser retomada presencialmente com urgência.
Em agenda nesta terça (27) e quarta-feira (28) em Brasília, está prevista uma reunião virtual do governador e do procurador-geral do Estado com o ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski para tratar sobre a antecipação da vacinação de professores e funcionários de escolas dentro do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Há, ainda, um pedido do governo do Estado para reunião com o ministro do STF Kassio Nunes Marques, que é o relator da liminar do Estado para permitir as aulas presenciais.
Texto: Suzy Scarton e Vanessa Kannenberg
Edição: Marcelo Flach/Secom
O Rio Grande do Sul passará para a bandeira vermelha, após nove semanas de bandeira preta, e a cogestão com prefeitos será suspensa. A intenção é frear liberações municipais. Uma reunião de emergência foi convocada nesta manhã.
Ao mesmo tempo, com a mudança no Modelo de Distanciamento Controlado, o governo do Estado tenta viabilizar a volta às aulas presenciais. Ontem à noite, o Tribunal de Justiça rejeitou o movimento do Executivo para a retomada das aulas. Fonte CP