Quinta, 12 Julho 2012 17:05

Comunicação - David M. Baini 11/02/12

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Maconha no Mercosul
* ATENDENDO solicitação de uma leitora, mãe preocupada com a expansão das drogas, em especial do Crack, estou reproduzindo parcialmente a coluna do jornalista Rogério Mendelski, veiculada na edição de domingo último do Correio do Povo: “Não é fácil para o cidadão comum entender algumas decisões governamentais e muito menos transitar pelos caminhos sinuosos da lei. Agora mesmo, uma comissão de juristas, composta por homens de notável saber jurídico e reputação ilibada, entregou um estudo final sobre modificações no Código Penal Brasileiro (CPB), onde a questão das drogas tornou-se um ponto preocupante para a família nacional. Ao se destacar o consumo da maconha e de outras drogas, lá está num capítulo sobre a exclusão do crime, no parágrafo 2, inciso I, a ausência de delito se "o agente adquire, guarda, tem em depósito, transporta ou traz consigo drogas para o consumo pessoal". No inciso II, continua a não configuração de crime para quem "semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de drogas" também para "consumo pessoal". Como entender essa liberação se é considerado crime quem "importar, exportar, remeter, preparar, adquirir, produzir, fabricar, vender?". Claro que há sutilezas no texto, isentando sempre quem se tornar um viciado individual já que este se encontra protegido na proposta legal. Parece que nossos ilustres juristas estabeleceram cotas de consumo para indivíduos dependentes. A proposta brasileira de liberação das drogas assemelha-se ao que pretende o governo uruguaio com uma pequena diferença. Enquanto no nosso país a liberação será em pequenas doses para pessoas físicas, no Uruguai já se fala em exploração da maconha por intermédio de uma pessoa jurídica - o próprio governo. Que tal uma estatal batizada de Urumaconha? Ou Empresa Nacional da Maconha (Enama)? Já que o Mercosul não deslancha como uma entidade multinacional de comércio, mas com tanta liberdade para o comércio e consumo de drogas, bem que se poderia tentar uma nova entidade, a Narcosul, bastando para isso o apoio da Argentina e do Paraguai, grande produtor da cannabis. E como não podemos enfrentar as drogas, vamos liberá-las oficialmente com parcerias internacionais. A Bolívia já está de olho nesse mercado. Sua produção de coca é respeitável e reconhecida internacionalmente. E se a Venezuela topasse, nasceria a República Bolivariana das Drogas. Te mete, Simão Bolívar...”

 

E em São Lourenço do Sul?
* CADA VEZ MAIS, também em São Lourenço do Sul, um maior número de famílias adoece porque está convivendo com um familiar dependente de Crack, que quebra tudo dentro de casa ou furta o que vê pela frente para financiar seu vício. Em agosto próximo estará sendo inaugurada a nova ala para dependentes de drogas e alcoolismo, junto ao Hospital da Santa Casa. Serão 20 vagas que, logo, serão insuficientes para atender a crescente demanda. Uma lástima para onde estão indos muitos dos nossos jovens e também adultos!

Perturbação do sossego
* UM LEITOR, profundamente indignado, relatou-me que há mais de três meses recebe telefonemas (três vezes ao dia, em horários espaçados) do número 12.12101030, não conseguindo identificar de onde vem pois este é um número fictício. Sabe que é de algum banco para oferecer algum produto. Quando atende o telefone, a ligação imediatamente cai, fazendo crer que as ligações sejam feitas eletronicamente. Não consegue reclamar para a ANATEL pois não possui qualquer protocolo de reclamação anterior, inviável de fazê-lo. Isto é Brasil!

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